segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sou uma garota que as vezes sai por esse mundo com apenas uma mochila nas costas repleta de sonhos...
Sou a estranha felicidade dentro de um barquinho quase naufragado.
...Já chorei diante do espelho.
...Já estive em meio a uma multidão me sentindo no deserto.
...Já fiquei feliz e quis gritar para o mundo ouvir.
...Já fiquei triste e quis me esconder do mundo.
...Já derramei lágrimas ouvindo músicas que parecem ter narrado a minha vida.
Quantas vezes eu disse : eu te amo, e mais tarde descobri que era um grande equívoco, e quantas vezes senti amor e ocultei.
Já alcei vôo e despenquei do alto.
...Quis morrer por não saber viver...
Já perdi a essência e precisei de algumas estações para recuperá-la.
...Já cuidei bastante de mim, mas tbm já me abandonei num quarto escuro em momentos de nostalgia e solidão.Hoje sou uma linha tênue entre o prazer e a dor, devido às várias experiências de mulher nesse aspecto de menina...
Sou Adrianne, Anne, Aninha, Drika, Dry...depende do nosso grau de intimidade.
Disseram-me que sou uma rosa que exala perfume mas que meus espinhos ferem a alma...Pode ser que sim...
Prefiro acreditar que sou as nuvens de algodão, os tapetes de flores, o céu anil e o sol que descortina todas as manhãs e que não é vencido nem mesmo pelas tempestades mais atrozes...
Eu sou o sorriso e a lágrima, essa antítese necessária para que a vida não seja meramente um acaso...
Autora: Adrianne Filber

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